Alunos da Unoeste debatem impacto das mídias em projeto educomunicativo
Isabela Gomes
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Convidados participam de todo o processo de edição dos vídeos (Foto: Cedida) |
Realizado pelo oitavo ano seguido, o evento “Colóquio Comunicação e Educação” feito pela Escola de Comunicação e Estratégias Digitais da Unoeste no curso de Jornalismo obteve resultados positivos com os alunos do 7º termo da instituição. Ao todo, a iniciativa foi dividida em dois dias e contou com 21 apresentações, em que foram abordados temas como a importância da capacitação do manuseio das mídias em igrejas e empresas até a inclusão de bate-papos sobre empoderamento feminino.
Um dos projetos apresentados foi o de João Pedro Bucchi sobre o tema “Reflexões educomunicativas: Análise do documentário ‘Quem matou Eloá’ em paralelo com os episódios recentes de ataques em massa no Brasil”. Com a participação de três estudantes também da Unoeste, o graduando debateu sobre o impacto que a mídia possui nos dias atuais e como pode interferir em casos policiais, como no documentário utilizado para as reflexões em grupo.
De acordo com Bucchi, a ideia em falar sobre o assunto surgiu por meio de uma publicação vista no Twitter. “Estava utilizando o aplicativo e vi um tweet sobre o programa ‘Linha Direta com Pedro Bial’ sobre o Caso Eloá que aconteceu em 2008. Como já sabia um pouco sobre o ocorrido e me interesso por documentários jornalísticos, tive a ideia de fazer o projeto sobre como foi o trabalho da imprensa no fato e como isso impactou tanto a família da vítima quanto a população num todo”, explica.
Além disso, o estudante conta que os convidados que participaram do trabalho receberam a proposta com muita dedicação e interesse. “Os convidados tinham entre 19 a 23 anos, e consequentemente não sabiam muito sobre o documentário por conta que eram crianças no ano em que o material foi produzido. Para a minha surpresa, cada um se empenhou em aprender o que eu queria passar e pude ver a surpresa deles em entender mais sobre a imprensa e qual o papel dela na comunicação”, ressalta.
O trabalho de reflexão sobre o
documentário contou com três encontros, sendo divididos em etapa de
contextualização sobre o assunto e apresentação da ideia por meio da rede
social Skype, gravação sobre o que cada participante tinha entendido no estúdio
de TV da Escola de Comunicação e edição dos materiais pelo software Adobe
Premiere. Bucchi pontua que os estudantes participaram de todas as etapas da
proposta e compreenderam que a educação também está atrelada à comunicação, e
que projetos como o dele auxilia no crescimento da educomunicação no Brasil.
Segundo João, no começo estava
apreensivo em iniciar o trabalho, mas foi surpreendido com os bons resultados ao
longo do desenvolvimento. “Eu tinha muito medo de fazer o projeto, não tinha a
menor experiência na área de ensino e no primeiro momento fiquei bem receoso,
não sabia como iria passar o conteúdo para as pessoas. Porém, foi uma
experiência muito legal, achei que rendeu bastante, o pessoal estava bem
engajado com o tema e quiseram realmente aprender, o que facilitou o meu
trabalho, e penso em dar continuidade a iniciativas como essa em oportunidades
futuras”, declara.
Para o participante do 3º termo de publicidade
e propaganda, Eduardo Lapenta, foi uma experiência única. “Participar do
trabalho foi muito interessante. A abordagem apresentada me fez refletir sobre
diversos pontos relacionados ao tema, me deixou mais atento aos casos
sensacionalistas e como a repercussão dos mesmos pode acarretar diversas
consequências”, finaliza.
RESULTADOS FINAIS
O projeto foi finalizado com o
depoimento dos três estudantes em um vídeo no YouTube, com a explicação de cada
um sobre a influência da imprensa, principalmente em casos policiais, e as vivências
pessoais durante o período de estudo. O material teve 72 visualizações e
comentários do público sobre a importância de iniciativas como a de João.
Confira o vídeo clicando aqui.
Nome do projeto: Reflexões educomunicativas: Análise do documentário “Quem matou Eloá” em paralelo com os episódios recentes de ataques em massa no Brasil
Ano: 2023
Autor: João Pedro Bucchi
Solicite a peça teórica do projeto: thaisa@unoeste.br
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